“Empresa lidera o ranking de reclamações”, afirma Tum sobre CPI da Coelba

Deputado estadual, Tum (PSC)

Desde o início da abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Coelba, na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), informações de bastidores indicam que a Companhia teria procurado deputados estaduais para reuniões paralelas. O que gerou críticas do deputado Tum (PSC).

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Ele é autor do pedido para instauração da CPI. “Vamos ouvir o Procon, já que a empresa lidera o ranking de reclamações; vamos ouvir grandes empresas, que são obrigadas a comprar postes e fiação para ter energia e passar a operar; vamos realizar audiências públicas nos territórios, para levantar as queixas e demandas e, só depois, questionaremos os representantes da Coelba“, disse o deputado estadual.

Uma das justificativas de Tum para abertura da CPI foi a pouca transparência na composição dos preços cobrados aos baianos, além dos “prazos e custos nas solicitações de ligação, exigindo, sobretudo dos grandes consumidores, valores milionários para viabilizar o fornecimento de energia”.

O deputado lembra que, somente nos primeiros quatro meses de 2021, a Coelba registrou lucro líquido de 10 bilhões de reais. No entanto, a companhia segue liderando o ranking de reclamações do Procon e é mal avaliada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Coelba responde

Após a publicação da matéria, a Coelba emitiu uma nota rebatendo as falas de Tum. “A Neoenergia Coelba esclarece que o ranking divulgado pelo Procon Bahia tem como referência números absolutos, sem considerar a quantidade de clientes atendidos e a procedência das reclamações. A companhia destaca que o volume de reclamações registradas pelo órgão em 2021 é 43% menor na comparação com 2019 (período pré-pandemia) e representa 0,026% do universo de mais de 6 milhões de consumidores. A Neoenergia Coelba se coloca à disposição“, diz a instituição.

Atualizado às 11h02 de 12/11/2021

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