Ex-presidente Dilma será ouvida pela segunda vez na operação Lava Jato como testemunha

(Foto: Internet)

Ontem (1) na retomada das audiências das ações penais relativas à operação lava Jato na Justiça Federal do Paraná, o juiz Sérgio Moro agendou dezenas de depoimentos no processo em que figuram como réus o ex-ministro Antonio Palocci, o empreiteiro Marcelo Odebrecht, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o publicitário João Santana, em denúncia que aponta o pagamento, no exterior, de fornecedores do PT com recursos fruto de cobrança de propinas em contratos da Petrobras. Entre as testemunhas arroladas por Odebrecht está a ex-presidente da República Dilma Rousseff, cujo depoimento foi marcado para o dia 24 de março, via videoconferência na Justiça Federal de Porto Alegre.

É a segunda vez que Dilma é arrolada como testemunha de Odebrecht em ação penal relativa à operação Lava Jato. Em processo anterior, no qual o empresário já foi julgado e condenado a 19 anos de prisão, Dilma, ainda ocupando a Presidência da República, optou por usar a prerrogativa de seu cargo e responder por escrito aos questionamentos. A defesa de Odebrecht, então, desistiu da inquirição da então presidente alegando ser improdutivo o depoimento por escrito.

Agora, fora do cargo e sem nenhuma prerrogativa, a ex-presidente precisará comparecer à sede da Justiça Federal gaúcha e comprometer-se em falar a verdade, sob pena de virar ré em ação judicial

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