Facape e Uneb realizam parceria e oferem aulas de informática gratuita à comunidade quilombola

(Foto: ASCOM)

A iniciativa é uma forma de oportunizar aos estudantes uma facilitação para o mercado de trabalho. (Foto: ASCOM)

A Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape) e a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) firmaram um parceria e possibilitaram aos estudantes da comunidade Quilombola do Alagadiço, localizada em Juazeiro (BA), a oportunidade de capacitar-se gratuitamente. A turma de 15 jovens recebeu, na última semana, o certificado do curso de informática básica, ministrado pelo professor Eduardo Magno Brito.

As aulas fazem parte do projeto de inclusão digital da autarquia e aconteceram na própria instituição. A iniciativa é uma forma de oportunizar aos estudantes uma facilitação para o mercado de trabalho. De acordo com Eduardo, que também é coordenador do projeto, ainda é uma forma de aproximar os trabalhos acadêmicos da comunidade em geral.

“A inclusão digital possibilita desenvolver projetos de responsabilidade social, e a expectativa é que a Facape propicie aos seus alunos uma troca de experiências, contribuindo não só com sua capacitação para o mercado de trabalho, mas como uma forma de despertar uma consciência social para a comunidade”, destacou o docente.

Estiveram presentes na solenidade de entrega dos certificados, além dos alunos e monitores,  o diretor acadêmico da Facape, Antonio Habib; a coordenadora do curso de Ciência da Computação, Vânia Lasalvia; e a diretora do Departamento de Ciências Humanas (DCH) do campus III da Uneb, em Juazeiro, Márcia Guena. Para o professor, as ações da Facape devem estar alinhadas aos anseios da sociedade.

“A faculdade tem o papel de formar profissionalmente, mas também devemos pensar no papel social, na cidadania. Hoje, a tecnologia tem um grande poder de inserção, e a Facape – através do projeto de inclusão digital e em parceria com a Uneb – pode levar novas experiências, conhecimentos e possibilidades de formação a outras comunidades”, enfatizou Habib.

Segundo Márcia Guena, que também é coordenadora do projeto ‘Perfil fotoetnográfico das populações quilombolas da região do Submédio São Francisco’, esse tipo de iniciativa abre novas perspectivas para as comunidades que se encontram em uma situação menos favorável.

“As populações negras no Brasil estão em uma situação menos favorável, os dados dizem isso, e os jovens da comunidade Quilombola do Alagadiço estão em uma travessia de conquistas. Para eles, foi fundamental participar dessa formação”, completou a diretora.

Com informações da ASCOM

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