(Foto: Internet)
A família de Maria Nunes dos Santos Rodrigues, de 78 anos, está fazendo um apelo ao Hospital Universitário de Petrolina. Eles cobram a alta da paciente, que deu entrada no HU-Univasf após sofrer uma queda e fraturar o fêmur. Dona Maria é do interior da cidade e foi submetida a uma cirurgia na última segunda-feira (17).
Contudo, a família alega que, apesar da alta médica do ortopedista, dona Maria foi impedida de sair, para cumprir isolamento. Detalhe, ela não testou positivo a covid-19 e inclusive já foi vacinada. “Ela levou uma queda na roça, ela mora em Almas e quebrou o fêmur. Ela se internou no dia 8 e fez a cirurgia na segunda-feira passada. Depois da cirurgia ela teve uma febre. No outro dia, fizeram os exames para saber a causa da febre e disseram que deu uma infecção. Ela tava agitada querendo sair, a saturação baixou um pouco e colocaram oxigênio nela. Levaram para fazer uma tomografia e disseram que ela tá com pulmão comprometido“, diz Valdecy, filha da paciente.
Em contato com o Blog, Valdecy afirma que a preocupação da família é pela saúde da mãe, que deseja voltar para casa. Idosa, dona Maria está sozinha na unidade. “Ela não está com sintoma de nada, fizeram o teste do cotonete, não deu nada. Ela teve alta do ortopedista, mas dizem que ela tá com suspeita de covid. E ontem de noite isolaram a minha mãe. Minha mãe está vacinada, a gente precisa de ajuda para tirar ela de lá. Ela está agoniada e não quer ficar lá”, relatou.
HU compreende anseio da família, mas está respeitando protocolo médico
O HU enviou uma nota ao Blog, esclarecendo a situação. “Conforme foi relatado pelos familiares, a paciente vem recebendo todo o atendimento necessário, o que engloba não só o tratamento ortopédico cirúrgico, mas também o acompanhamento clínico. No entanto, é preciso atentar para a estratégia de linha de cuidado adotada no Sistema Único de Saúde, uma vez que a paciente necessita estar plenamente restabelecida para que possa receber a alta hospitalar de forma segura e responsável. Compreendemos a ansiedade da família e o desejo de reintegrar a senhora Maria Nunes ao ambiente doméstico para desfrutarem de sua companhia, o que é louvável. Nesse sentido, informamos que estamos empregando todos os recursos terapêuticos necessários para que isso ocorra o mais breve possível”, justifica a unidade.
