Filha de Carlos Augusto afirma que família foi excluída da organização da Jecana do Capim

Maíra pediu para que não fosse usado o nome criado pelo seu pai na festa.

A filha do radialista Carlos Augusto Amariz Gomes, Maíra Amariz, participou, nesta terça-feira (26), do programa Super Manhã, com Waldiney Passos, na Rádio Jornal, para falar sobre a saída da família da realização da Jecana do Capim, idealizada por Carlos Augusto.

Durante a entrevista, Maíra afirmou que a família não se retirou da organização da festa. Segundo ela, o que teria acontecido é que eles haviam sido excluídos da realização do evento, que está sendo organizado pela Prefeitura de Petrolina e pela Associação de Moradores do Capim.

“O que está se dizendo é que a família se retirou, mas a família foi colocada para fora, foi excluída da festa. (…) Eu entendo que deveria existir o respeito pelo homem que foi Carlos Augusto. Mas se não há essa consideração, o que estão dando é isso. Retiraram a gente da festa, dizendo que vai ser a maior festa de Jecana. Então eu lamento muito tudo o que estou vendo acontecer. Isso é a usurpação de um projeto que foi de Carlos Augusto. História não se muda, história se conserva”, disse.

De acordo com Maíra, toda a confusão foi gerada pela falta de um bom diálogo. A filha de Carlos Augusto afirmou que estava tudo pronto para o evento com a participação da família, mas que, durante uma reunião, as portas foram fechadas.

“Foi feito um acordo dos custos, mas quando veio o contrato com o valor das festas, veio um valor menor do que havia sido acordado. Depois foi revisto e chegamos a um valor que dava para cobrir o custo da festa. Mas tivemos outra reunião com o secretário e nessa conversa a gente foi mostrar os custos da festa e ele disse que a Jecana estava cancelada. No mesmo dia fecharam a porta para a gente e só foi chamada a associação para conversar. Foi proposto o mesmo valor, mas se a família de Carlos Augusto quisesse participar seria se a associação quisesse contratar a gente”, afirmou.

Maíra disse ainda que se é para ser promovida uma mudança no evento, que seja dada uma cara nova à festa. “Não quer mudança? Então mude tudo, dê uma cara nova. Não coloque que essa é a 47ª Jecana, porque não é. Tire o nome Jecana, que foi Carlos Augusto quem criou. Façam uma nova história, mas respeitem a que já existe. Não se homenageia uma pessoa dessa maneira”, finalizou.

2 Comentários

  • PAULO TEÓGENS

    26 de junho de 2018 at 17:29

    Essa Jecana pertence a cultura da cidade, o poder publico ajuda na realização porque tem todas as condições de faze-la, um bem imaterial, assim como é a missa do Vaqueiro de Serrita -PE idealizada por Luiz Gonzaga e Raimundo Jacó, hoje quem realiza a festa é Associação dos Vaqueiros, precisamos pensar grande e continuar homenageando Carlos Augusto e valorizar seu legado.

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  • Marlene

    26 de junho de 2018 at 23:44

    Tem dinheiro no meio? Não ha como não romper. Cada parte quer a maior parte. Todos querem lucrar. Alguém tem que ceder. Como ninguém cede, alguém perde. Chafurdo sem graça e que ja vem de longe esse puxa e encolhe.

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