Geração de emprego é promessa do novo mandato de Paulo Câmara

(Foto: Arquivo)

Por duas vezes consecutivas, uma na posse e outra no anúncio oficial do novo secretariado, o governador Paulo Câmara (PSB) garantiu que ele e sua equipe farão ações em todas as áreas para que “Pernambuco possa gerar novos postos de trabalho e devolver aos pernambucanos o que a crise do país tirou”. A promessa do socialista neste início de ano está sendo aguardada com expectativa por muitos pernambucanos que entraram para as estatísticas negativas dos trabalhadores que estão oficialmente fora do mercado de trabalho.

No Brasil, já são quase 13 milhões de pessoas desempregadas. Segundo dados do IBGE, Pernambuco é um dos 14 estados do país que tiveram índice de desemprego superior a média nacional no terceiro trimestre de 2018. Em Pernambuco, 16,7% da população está sem emprego (cerca de 1,4 milhão de pessoas), índice superior em quase 5 pontos percentuais ao nacional, que foi de 11,9%.

O presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, afirmou que os municípios aguardam que a promessa do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de descentralizar os recursos se concretize. Em sua avaliação, é necessário que a União olhe o país como um todo, em especial a região Nordeste. “É importante ser menos Brasília e mais Brasil. A fala do presidente Jair Bolsonaro leva a acreditar que haverá descentralização. Tem frases ditas pelo governo que estão soltas ainda, como as questões do imposto de renda, da reforma tributária, da revisão do pacto federativo e da previdência dos municípios, que precisa se adequar para atender a todos e não só a previdência geral”, comentou.

Para o prefeito de Garanhuns, Izaias Régis (PTB), o governo federal precisa colocar os municípios como prioridade na liberação de recursos. “É urgente que as verbas da União venham diretamente para as cidades, sem atravessadores. A situação dos municípios é muito ruim. Hoje somos administradores de folha de pagamento. Não sobra para investimento. Quem tem recursos próprios pode fazer algo, mas a maioria não tem. Os municípios estão falidos”, criticou Régis.

De acordo com o petebista, a Prefeitura de Garanhuns teve que colocar R$ 8 milhões a mais para a educação, além do percentual de 25% que é obrigatório, para o setor não paralisar. “Na saúde é a mesma coisa. Não temos como manter as cidades funcionando bem do jeito que a coisa está”, advertiu.

Com informações do Diário de Pernambuco

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