Guilherme, o plano B de Fernando 

Segundo análise de  jornalista, FBC pode apoiar o vice-prefeito Guilherme Coelho (PSDB), que assumiu, há pouco, o mandato de deputado/Foto:Arquivo

Segundo análise de jornalista, FBC pode apoiar o vice-prefeito Guilherme Coelho (PSDB), que assumiu, há pouco, o mandato de deputado/Foto:Arquivo

Em vias de colisão com o comando do PSB em Pernambuco, que começaram com a montagem da equipe do governador Paulo Câmara e geraram mais ruídos com a ida do filho Fernando Bezerra Coelho Filho para o Ministério de Minas e Energia sem o aval do partido, que resolveu abrir mão de cargos no Governo Temer, o senador Fernando Bezerra Coelho já tem um plano B para uma eventual perda do controle da legenda em Petrolina.

Ali, o pré-candidato a prefeito pelo PSB é o seu filho Miguel Coelho, deputado estadual, mas correm rumores intensos no município e na rádio-corredor do Palácio das Princesas de que os caciques da legenda estariam preparando um golpe: intervir na executiva provisória socialista, hoje sob a batuta do próprio Miguel, para entregar ao também deputado estadual Lucas Ramos, que passaria a ser o candidato oficial do partido à sucessão de Júlio Lóssio (PMDB), com o apoio declarado do governador.

Se isso vier de fato a ocorrer, o senador pode apoiar o vice-prefeito Guilherme Coelho (PSDB), que assumiu, há pouco, o mandato de deputado com a convocação de quatro federais do Estado para o Ministério. Guilherme tem chances de entrar na corrida eleitoral numa posição privilegiada, assumindo a Prefeitura. Neste caso, seria candidato à reeleição. Para isso, entretanto, Lóssio teria que renunciar, hipótese que não estaria fora de cogitação.

A rádio-corredor noticia que Fernando Bezerra recorreria ao discurso da reunificação da família Coelho, que rachou ao meio depois da morte do saudoso senador Nilo Coelho, em 1982. Fernando tem, hoje, uma relação conflituosa com a gestão municipal e é a principal liderança de oposição ao prefeito. Mas quando seu filho tomou posse em Minas e Energia, na semana passada, Lóssio foi o primeiro a ligar para parabenizá-lo, sinal de que está aberto ao diálogo.

Outro ingrediente que dá reforço a este cenário é que o prefeito está sem candidato natural à sua sucessão e tem planos de disputar um mandato de deputado federal em 2018. Num cenário em que Guilherme viesse a ser eleito prefeito, Lóssio teria o apoio do senador para federal, mesmo com o filho na disputa à reeleição. Sondado por este blogueiro, Lóssio disse que o cenário mudou muito e que nada está fora de cogitação.

Enquanto isso, aliados do governador Paulo Câmara costuram, em silêncio, o nome de Lucas Ramos para tomar de Miguel o controle da executiva provisória do PSB em Petrolina, primeira etapa que o levaria a se transformar no candidato natural a prefeito. Dentro do partido, Lucas arrastaria a segunda força mais importante do município, o deputado federal Gonzaga Patriota, com quem já se entendeu numa dobradinha para 2018 não apenas em Petrolina como em outros municípios da região.

Com informações do Blog de Magno Martins

 

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