Hospital Dom Malan afirma que grávida morreu em consequência de um choque séptico

(Foto: Arquivo)

A grávida que morreu no Hospital Dom Malan na manhã dessa quarta-feira (2) veio a óbito em consequência de um edema agudo de pulmão, que ocasionou um choque séptico. Miliam Carvalho da Silva deu entrada na unidade no domingo (29) e não tinha informações sobre sua gestação.

Segundo a nota enviada pelo HDM, a paciente não teria iniciado o pré-natal, mas durante o atendimento na unidade hospitalar foram realizados todos os exames necessários, tendo Miliam feito uso de medicação para amadurecimento do pulmão do feto.

Mesmo com o atendimento, Miliam morreu em consequência de um choque séptico, que resultou em uma parada cardiorrespiratória. As equipes tentaram reanimar a paciente, mas ela não resistiu. Confira a seguir a íntegra da nota enviada pelo HDM:

Nota de Esclarecimento

O Hospital Dom Malan/IMIP de Petrolina informa que a paciente Miliam Carvalho da Silva veio a óbito na manhã desta quarta-feira (02.05), tendo como causa declarada: Edema Agudo de Pulmão / Choque Séptico / Corioamnionite / Ruptura Prematura de Membranas. Sendo a SEPSE (conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção) a maior causa de mortalidade materna no público adolescente.

A paciente deu entrada na unidade no último domingo (29.04) sem nenhuma informação acerca da gravidez, pois não havia iniciado o pré-natal. No serviço, ela realizou exames e teve todo o acompanhamento médico necessário desde o primeiro momento. A paciente, inclusive, fez uso de medicação para o amadurecimento do pulmão do bebê e antibioticoterapia de amplo espectro.

Infelizmente, o quadro estável da paciente evoluiu rapidamente para um choque séptico, que resultou em uma parada cardiorrespiratória. A equipe médica imediatamente entrou com as manobras de reanimação e tentou por 40 minutos uma reversão do quadro, sem sucesso.

Em tempo, o hospital solidariza-se com a família, se coloca à disposição dos mesmos para maiores esclarecimentos, e ressalta que o caso seguirá para o Comitê de Mortalidade Materna do HDM.

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