Hospital Universitário de Petrolina rebate denúncia do Sindsemp sobre reutilização de luvas

A denúncia foi feita por profissionais da saúde do município de Petrolina, Sertão de Pernambuco, que são lotados no Hospital Universitário, ao Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindsemp), Walber Lins. Segundo os servidores, as luvas de borracha que são utilizadas pelos técnicos de enfermagem e enfermeiros nos pacientes com coronavírus estão sendo reaproveitadas.

De acordo com as informações recebidas pelo Sindsemp, as luvas são lavadas e devolvidas aos profissionais de saúde para uso, perdendo qualidade no material que garante o isolamento do vírus no contato com a pessoa contaminada. Depois da matéria ter sido publicada no Blog Waldiney Passos no último domingo (18/10), o Hospital Universitário se manifestou através de nota. Veja abaixo a íntegra do documento.

NOTA DE ESCLARECIMENTO HU-UNIVASF

“Tema: Emprego de luvas reutilizáveis devidamente higienizadas

O HU-Univasf tem feito um trabalho exemplar em sua UTI Covid-19, localizada na Policlínica, tendo já acolhido 95 pacientes acometidos pelo novo coronavírus.

Seguindo todos os procedimentos determinados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o HU adotou o uso da luva reutilizável devidamente higienizada como mais uma estratégia de reforço da segurança dos profissionais e pacientes.

As luvas reutilizáveis higienizadas são empregadas exclusivamente durante mudança de posição do paciente na cama. Nessas ocasiões, a luva em questão é, na verdade, uma terceira camada de proteção, conforme a seguir:

Camada-1: O profissional veste a luva de procedimentos (descartável);

Camada-2: O profissional veste a luva estéril (descartável);

Camada-3: O profissional veste a luva reutilizável devidamente higienizada.

Diante disso, fica evidenciado que o emprego da luva reutilizável higienizada, prática abarcada pelas normativas da Anvisa, consiste em medida de reforço de segurança, e não o contrário, uma vez que seu emprego contribui para um isolamento extra do profissional em relação ao paciente a ser manipulado.”

Unidade de Comunicação Social

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