Investigados criticam operação da PF sobre fake news

Ação da PF não foi bem vista pelos investigados (Foto: Ilustração)

A ação da Polícia Federal (PF), autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nessa quarta-feira (27) foi recebida com crítica por parte dos investigados. A PF acredita que há um grupo responsável por criar e disseminar informações falsas, com ajuda financeira de empresários.

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A ativista Sara Winter chamou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, de covarde. Moraes foi nomeado por Toffoli como instrutor do processo e deu autorização para que a PF cumprisse os 29 mandados de busca e apreensão hoje. A blogueira também contou que a PF apreendeu seu celular e computador.

Douglas Garcia (PSL-SP) viu seu gabinete na Assembléia Legislativa de São Paulo (Alesp) ser alvo de busca e apreensão. “Sou parlamentar, através da minha prerrogativa que a Constituição me dá, em opiniões, palavras e votos, eu posso criticar quem eu quiser. Eu faço isso na tribuna e na Assembléia. Sempre fiz isso“, disse em um vídeo

Recém-aliado de Bolsonaro, o ex-deputado Roberto Jefferson comparou o STF ao Tribunal do Reich instituído por Adolf Hitler no regime nazista na Alemanha e classificou a ação como “covarde e canalha”. Outro alvo da ação foi o deputado Filipe Barros (PSL-PR). Nas redes sociais ele convocou a população a ir às ruas contra o Supremo.

Carla Zambelli (PSL-SP) afirmou que a ação de hoje é “inconstitucional” e é dever dos cidadãos repudiarem o inquérito. Filho do presidente, Carlos Bolsonaro – que não é alvo das investigações de hoje – classificou o trabalho da PF e do STF como “inconstitucional”.

O processo do SFT sofre críticas por ter sido instaurado pelo presidente da Suprema Corte, ministro Dias Toffoli, com os objetivos de apurar a disseminação de fake news contra os ministros e também seus familiares. (Com informações do Poder 360).

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