José Batista se despede da Câmara e manda recado a críticos: “Respeitem o espaço alheio”

Vereador encerrou passagem pelo Poder Legislativo da cidade

José Batista da Gama (PDT) encerrou seu ciclo de 32 anos de serviços prestados a Petrolina nessa terça-feira (8). O vereador licenciado optou por não se candidatar em 2020, abrindo espaço para seu filho, Wenderson Batista (DEM), que foi eleito e buscará em 2021 manter o legado do pai na Casa Plínio Amorim.

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O ponto final da história de Zé Batista na Câmara de Vereadores foi prestigiado de perto pelo prefeito Miguel Coelho (MDB) e o vice eleito, Simão Durando. Eles e secretários municipais compareceram a sessão de hoje para saudar o antigo aliado político.

Zé Batista lembrou do seu início na política, no final da década de 1980. Também fez uma retrospectiva dos prefeitos com quem atuou enquanto vereador. E comentou sobre seu último trabalho no Poder Executivo, quando assumiu a secretaria de Desenvolvimento Agrário, na atual gestão de Miguel Coelho (MDB).

Do topo até o fundo do poço

“O prefeito me deu condições e comecei a trabalhar. Foi um trabalho árduo, mas executado com muito amor pelo homem do campo. Toda Petrolina sabe o preço que paguei por ser um homem ético e de muito caráter. Esses serviços prestados por minha equipe causaram muito ciúme e estresse nessa Casa, que culminaram com a minha exoneração. Os fuxicos era que eu estava me apoderando das máquinas para construir a eleição de Pé de Galo”, disse o vereador licenciado.

A volta por cima

Após esse episódio, José Batista foi exonerado e retornou à Câmara de Vereadores. “Aceitei de cabeça erguida e voltei para a Câmara. Antes de esquentar a cadeira, fui convidado pelo prefeito para assumir uma cadeira de assessor”, pontuou.

Legado político

O vereador licenciado não poupou críticas aos atuais membros da Casa Plínio Amorim, que desdenharam da possível eleição do seu legado na política: Wenderson foi o 10º mais bem votado em Petrolina. “Chupem que é de uva. Trabalhamos calados, não entramos em confronto com ninguém. Montamos nossa estratégia, um ia para um canto e outro para outro. Foi a eleição do tostão contra o milhão. Para os céticos e sabichões da política: não preguem desarmonia, não julguem ninguém. Respeitem o espaço alheio”, concluiu.

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