Lucinha Mota lembra dificuldades na campanha e lamenta insucesso do PSOL em Petrolina

Lucinha buscou primeiro mandato político em 2018 e tentou novamente em 2020 (Foto: Blog Waldiney Passos)

Mesmo sendo a 11ª candidata mais bem votada em Petrolina, Lucinha Mota (PSOL) não conseguiu uma cadeira na Câmara de Vereadores de Petrolina. Nessa terça-feira (17) ela falou sobre a derrota durante uma entrevista no programa Super Manhã com Waldiney Passos, na Rádio Jornal Petrolina.

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Para Lucinha, a pandemia afetou o desempenho do PSOL nas urnas. “Nós tínhamos bons nomes, pessoas inclusive que tiveram experiências em outras campanhas. E até de um vereador que foi eleito, como o Geraldo da Acerola [vereador pelo PT]. Foi uma eleição muito estranha, muito diferente. Era uma eleição totalmente diferente e no início isso nos assustou um pouco”, disse.

A candidata – que é mãe de Beatriz Angélica Mota – também comentou sobre o sistema político, que mais uma vez atrapalhou sua vitória nas urnas. “Não foi o que a gente esperava. O PSOL foi pras ruas, fez o porta a porta tomando todas as medidas de segurança. Infelizmente é aquela história, quem escolhe é o povo. Os 23 vereadores que estão na Câmara hoje foram escolhidos pelo povo. É lamentável pra gente porque nós tínhamos um projeto coletivo. Acho injusto esse modo de contagem. Não vejo nenhum benefício [aos pequenos partidos]. Quem se beneficia são os grandes partidos e quem tem mandato. A grande maioria foi reeleito. Infelizmente é o que a gente tem hoje”, salientou.

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