“Não há necessidade de se imprimir voto no Brasil”, dispara o presidente do TRE-PE

Com o debate sobre a possiblidade de volta do voto impresso no Brasil, o desembargador Carlos Moraes, presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Pernambuco resolveu se pronunciar sobre o assunto.

Para ele, as fraudes existiam antes do voto eletrônico, não depois. “Não há necessidade de se imprimir voto no Brasil”, disse. As declarações foram dadas ao programa Manhã na Clube, da Rádio Clube AM 720.

O presidente explicou que as urnas já são auditadas, um ano antes de qualquer eleição, e também em dias mais próximos, antes, durante e depois das votações. Além disso, a urna emite um boletim impresso contabilizando os votos, que será comparado com os dados eletrônicos, impossibilitando erros no resultado. Tudo isso é feito de maneira aberta para o Ministério Público, a Polícia Federal, a OAB e todos os partidos políticos.

“Além de um sistema de segurança ultramoderno e criptografado, as urnas são auditadas antes, durante e depois das eleições. É um sistema ultra seguro. Desde que essas urnas foram implantadas no Brasil nunca houve sequer uma comprovação de fraude no sistema eleitoral brasileiro. Se fosse possível, e não é, fraudar um resultado, teria que hackear as 450 mil urnas existentes no Brasil”, assegurou.

Caso o voto impresso volte a ser implementado no Brasil, de acordo com o desembargador, os votos seriam guardados e qualquer partido ou candidato que não aceitasse o resultado poderia judicializar a eleição.

“A contagem individual das cédulas seria contada uma por uma para saber se o resultado de cada urna confere e aí estará a abertura para as novas fraudes. No passado até sumiram urnas, que dirá votos”, comentou o desembardagor.

Deixe um comentário