Noruega investiga mortes de idosos que receberam vacina da Pfizer contra Covid-19

As autoridades de saúde da Noruega tentam tranquilizar população e afirmaram que não há vínculo entre a vacina da Pfizer/BioNTech contra a covid-19 e a morte de 33 idosos que receberam a 1ª dose do imunizante. País registrou 33 óbitos em pessoas com mais de 75 anos desde o início da imunização, o que provocou questionamentos sobre efeitos adversos; autoridades de saúde afirmam que pacientes já eram frágeis e portadores de doenças graves.

Importante frisar, que não é mesma vacina que está sendo aplicada no Brasil.

De acordo com informações de médicos noruegueses, os efeitos colaterais da vacina da Pfizer são raros e geralmente leves. Mas eles podem incluir febre e náuseas, o que pode ser perigoso em pacientes muito doentes e frágeis.

Após as mortes, o Instituto Norueguês de Saúde Pública atualizou seu guia de vacinação contra a Covid-19 com conselhos mais detalhados sobre a inoculação de idosos frágeis ou com doenças terminais.

A nova orientação diz que os médicos devem avaliar cada paciente individualmente para determinar se os benefícios da vacinação superam os riscos de quaisquer efeitos colaterais potenciais.

Até a quinta-feira (14), 42 mil pessoas na Noruega haviam recebido a primeira dose da vacina. Como em muitos outros países, os idosos e os moradores de casas de repouso com problemas de saúde são os primeiros na fila para serem vacinados, porque enfrentam um risco muito maior de adoecer gravemente devido à Covid-19.

“Portanto, espera-se que ocorram mortes perto do momento [da] vacinação. Na Noruega, uma média de 400 pessoas morrem a cada semana em lares de idosos e instituições de longa permanência”, disse a Agência Norueguesa de Medicamentos (Noma), em nota.

Com informações da CNN Brasil e Poder360

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