O que muda no aleitamento materno no contexto da Covid-19? 

A amamentação exclusiva da criança até os seis meses de idade promove o desenvolvimento saudável do cérebro, protege contra infecções e diminui o risco de obesidade e de outras doenças. A prática também reduz custos de assistência médica no futuro e protege as mães lactantes contra o câncer de ovário e de mama.

 No entanto, dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) apontam que,no Brasil, apenas 39% das mães utilizam o leite materno como alimentação exclusiva para os bebês até os seis meses de idade. Agora, em tempos de pandemia do novo coronavírus, mães também demonstram uma preocupação extra: como dar de mama ao bebê sem riscos de contágio?

Mestre em Enfermagem e Professora do IDOMED, Camilla Schmitz, diz que é essencial manter a amamentação e, em paralelo, reforçar algumas condutas básicas de prevenção para proteger o bebê. O isolamento social ainda é a melhor forma de prevenir a Covid-19. “O ideal é que mesmo que seus parentes estejam com muita vontade de conhecer pessoalmente o novo membro da família, neste momento, o mais indicado é que o contato se restrinja às videochamadas”. 

Outra questão apontada por Camilla são os cuidados com a higiene. Tanto as mãos quanto os mamilos devem ser lavados com água e sabão antes da amamentação. “Se a mãe tiver que sair de casa, o ideal é evitar locais com aglomeração e assim que chegar em casa, se higienizar e trocar de roupa antes de amamentar. Caso tenha que levar o bebê junto, sempre higienizar as mãos antes da amamentação e procurar um local limpo e de preferência arejado”.

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