Operação Romani: delegado cita periculosidade de grupo e histórico criminoso

Duas armas foram apreendidas na operação (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Um grupo de alta periculosidade e que já foi preso por outras polícias anteriormente. Foi assim que o delegado da Polícia Civil de Pernambuco, Marceone Ferreira classificou os envolvidos em uma tripla tentativa de homicídio registrada em Mirandiba (PE), em fevereiro deste ano.

Os suspeitos foram detidos nesta segunda-feira (5), na Operação Romani, deflagrada pela PC-PE. Todos os cinco mandados de prisão expedidos pela Vara Única da Comarca de Mirandiba foram cumpridos em Petrolina. E entre os presos está um vereador da cidade.

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“Isso foi uma resposta que a Polícia Civil deu em decorrência de uma tentativa de homicídio que ocorreu em Mirandiba em [15 de] fevereiro desse ano, onde elementos fortemente armados atentaram contra a vida de um desafeto deles. Não tiveram êxito porque a vítima correu para dentro da delegacia e houve troca de tiros entre os investigados e policiais civis que estavam na delegacia“, afirmou o delegado Marceone.

Vereador teve participação ativa em crime de Mirandiba

Sem poder citar nomes porque a investigação está em andamento, o delegado confirmou a prisão de um vereador em Petrolina, um assessor parlamentar, um familiar do políticos e dois policiais militares: um da ativa e outro reformado.

Sobre o parlamentar – que tem mandato na atual legislatura e já foi preso pela Polícia Federal (PF) também neste ano – o delegado afirmou que as investigações apontam sua participação direta na ocorrência em Mirandiba.

“As investigações apontam nesse sentido [de participação direta do vereador no crime em Mirandiba]. Inicialmente as investigações apontam nesse sentido sim”, afirmou. Os civis estão presos na Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes, enquanto os militares ficaram sob custódia da polícia. Todos passarão por audiência de custódia nesta terça-feira (6).

Sobre o grupo, ele classificou os presos como de alta periculosidade, um dos motivos para a prisão ocorrer. “A periculosidade do grupo, [foi uma ação] com troca de tiros com policiais civis na delegacia de Mirandiba, três tentativas de homicídio, o armamento, fuzis que foram apreendidos. Esse mesmo grupo já foi preso pela Polícia Federal e colocados em liberdade em outra ação e agora estão sendo presos pelos crimes cometidos em Mirandiba“, enfatizou.

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