Pernambuco registra primeiros casos da gripe H1N1, uma das pacientes é de Petrolina

Dois primeiros casos da gripe H1N1 foram confirmados em Pernambuco nesse ano. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), apenas um dos pacientes evoluiu para o quadro conhecido como Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) e foi internado. A paciente é uma moradora de Petrolina, tem 56 anos e apresentou os primeiros sintomas no dia 11 de fevereiro.

Ainda segundo a SES, o outro paciente não precisou ser internado e Pernambuco também já registrou nesse ano os vírus das influenzas B e H3N2. “Isso (confirmação do H1N1) não representa uma situação de alerta máximo. Estamos atentos e monitorando as unidades. Os dados não significam preocupação aumentada, mas o tom também não deve ser de tranquilidade”, afirmou a gerente de Prevenção de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Ana Antunes.

Em relação a paciente de Petrolina, nossa equipe solicitou mais informações sobre o estado de saúde da mulher em questão e também quais medidas preventivas a Secretaria Estadual de Saúde está tomando para evitar novos casos na cidade. Nós estamos aguardando as respostas da SES.

Casos registrados entre 2017 e 2018

No ano passado, a gripe com maior índice registrado na SES foi a H3N2. Até a 11ª semana de 2018, entre os 174 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) notificados, apenas um teve a conclusão laboratorial para o H1N1.

Em comparação ao mesmo período de 2017, que registrou 264 notificações, houve uma diminuição de 34% entre os dois anos. Naquela época foram confirmadas 31 complicações por influenza A (H3N2), cinco por influenza B e dois por VSR.

Campanha de vacinação

A SES também informou que a campanha de vacinação contra as influenzas será iniciada em 23 de abril e segue até 1º de junho. Nesse ano a meta é imunizar 2.399.361 pernambucanos do grupo considerado prioritário, formado por idosos, crianças de 6 meses a cinco anos, gestantes, puérperas, indígenas, doentes crônicos, adolescentes e jovens entre 12 e 21 anos sob medidas socioeducativas, detentos, funcionários da saúde, do sistema prisional e professores.

Com informações da Folha de Pernambuco

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