Professores da Rede Municipal de Juazeiro querem saber o que será feito com a sobra dos recursos do FUNDEB

(Foto: ASCOM)

Em nota enviada ao Blog Waldiney Passos, um grupo de professores da rede municipal de ensino de Juazeiro (BA), cobra explicações da APLB Sindicato e da Secretaria de Educação sobre o destino dos recursos que sobraram do FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica.

Os reclamantes alegam que em Petrolina, o prefeito Miguel Coelho enviou um projeto de lei à Câmara de Vereadores propondo dividir essa sobra entre os educadores do município, mas em Juazeiro, segundo eles, nem a APLB, que é o sindicato que representa a categoria, nem a Secretaria de Educação dão qualquer informação a respeito do assunto. Nós encaminhamos a solicitação aos dois órgão e aguardamos resposta. Confira a nota do professores.

“NÓS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE JUAZEIRO-BA. QUEREMOS SABER DO SINDICATO APLB E DA SERCRETARIA DE EDUCAÇÃO O QUE VÃO FAZER COM A SOBRA DOS RECURSOS DO FUNDEB?

Infelizmente estamos tristes, porque até o momento, nós professores da Rede Pública Municipal de Juazeiro-BA, não temos uma resposta do Sindicato APLB e da Secretária de Educação sobre a sobra dos recursos do FUNDEB. É lamentável, porém, temos que comparar as duas cidades. Por que o Prefeito Miguel Coelho encaminhou um projeto para a Câmara de Vereadores e foi aprovado o rateio desta sobra do FUNDEB e em Juazeiro não temos sequer uma explicação?

Segundo A APLB Geral do Estado orientou também a todas às Delegacias e Núcleos que cobrem das prefeituras do interior e capital o referido pleito.

“Essa resposta do governador é um incentivo para que todas as Delegacias e Núcleos façam o mesmo e cobrem dos executivos municipais o rateio”, pontuou Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB-Sindicato.

O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, encaminhou Projeto de Lei à  Câmara de Vereadores para ratear as sobras dos recursos do repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) aos educadores municipais.

O valor total para o abono salarial será de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais). Será destinado o valor total de R$ 2.275.579,02 (dois milhões, duzentos e setenta e cinco mil, quinhentos e setenta e nove reais e dois centavos) para pagamento do abono salarial de 1.046 (mil e quarenta e seis) professores contratados. E será destinado o valor total de R$ 7.724.420,98 (sete milhões, setecentos e vinte e quatro mil, quatrocentos e vinte reais e noventa e oito centavos) para pagamento do abono salarial de 1.461(mil quatrocentos e sessenta e um) professores efetivos.

Já que algumas despesas não teriam sido feitas no decorrer deste ano letivo, devido á pandemia em função da implementação da modalidade de aulas à distância e, por isso, haveria sobra, que deve ser distribuída entre a categoria.

De acordo com a legislação em vigor, no mínimo 60% dos recursos do Fundeb devem ser aplicados no pagamento de salários aos professores, o que não impede seu uso integral para tal finalidade. Se, ao final do ano letivo, esses 60% não tiverem sido gastos com o pagamento dos professores, o que sobrar deve ser rateado entre eles.

Por fim, a categoria exige respeito, merece e precisa saber se haverá sobra ou não desses recursos e em que foram gastos os valores do Fundeb. Segue abaixo o nome dos professores que assinam a nota.”

Agnaldo José de Souza

Luzineide Souza de Oliveira

Gilneide Clementino de Souza

Marta Magaly Rêgo de Oliveira

Marilena Angélica da Cunha Silva

Míria de Souza Silva

Mary Simone Paixão de Araújo Souza

Silvana Numes de Souza

Valquiria de Oliveira

Washinton Cadidé  Mariano

Adriana Geine Medrado de Souza

Mariney Ferreira dos Santos Brandão

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