Quase 2 mil armas foram destruídas em Pernambuco

demolicao-armas-brancasNa última terça-feira (19) foram destruídas mais de 1.940 armas de fogo de vários calibres e modelos no pátio do Quartel da Polícia do Exército, no Curado . Essas armas foram apreendidas em todo o Estado pelas polícias Civil e Militar ao longo dos últimos vinte anos e liberadas com autorização judicial para destruição por uma máquina de rolo compactador.

“As armas aqui destruídas foram as mesmas que um dia destruíram famílias e que não voltarão mais para as mãos dos criminosos. Com esse ato, muitas vidas serão preservadas”, disse Carlos Guerra. A importância do evento também foi enfatizada pelo secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, ao lembrar que 75% dos homicídios registrados no Brasil são praticados com armas de fogo.

“É preciso que se penalize de forma mais dura quem porta arma de fogo ilegalmente”, afirmou. Em seguida, salientou o esforço conjunto de várias instituições, a exemplo do MPPE, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e do Exército Brasileiro, que possibilitou a destruição dessas armas.

Por sua vez, o vice-governador do Estado, Raul Henry, definiu a iniciativa como “louvável” e disse que “enfrentar a violência no Brasil constitui um desafio muito complexo, porque na América Latina a violência tem origem histórica e raízes sociais, culturais e econômicas”. Para o representante do TJPE, juiz de Direito Rafael Medeiros, “este ato representa uma grande conquista dos agentes do Estado em defesa da sociedade e que os próximos passos nessa direção serão ainda maiores”. Na definição do chefe da Polícia Civil em exercício, delegado Luiz Andrey, “a destruição das armas representa um marco importante no Pacto pela Vida e fecha um ciclo de procedimentos de armas apreendidas”.

Também participaram do evento o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Carlos Albuquerque; o secretário estadual de Ressocialização, coronel Éden Vespaziano; o comandante do 4º Batalhão de Polícia do Exército, tenente-coronel Carlos César; e o presidente da Câmara de Conciliação do Pacto pela Vida, desembargador Fausto Freitas, entre outras autoridades civis e militares.

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