Após ser preso, Marcelo Crivella é afastado da prefeitura pela justiça do Rio de Janeiro

(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O mandato do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, só terminaria na próxima semana, dia 31 de dezembro, mas a justiça resolveu afastá-lo de suas funções, após ele ser preso na manhã desta terça-feira (22), por uma operação que apura indícios de corrupção na prefeitura fluminense. O presidente da Câmara de Vereadores terminará o mandato de Crivella.

A decisão da desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, está no despacho em que a magistrada acatou denúncia do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e decretou prisão preventiva de sete denunciados em um desdobramento da Operação Hades, que apura corrupção na prefeitura e tem como base a delação do doleiro Sergio Mizrahy.

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Segundo a desembargadora, o afastamento do prefeito foi determinado com base no Artigo 319, Inciso VI do Código de Processo Penal.

Além de Marcelo Crivella, também foram presos os empresários Rafael Alves, Christiano Stockler Campos e Adenor Gonçalves, o ex-tesoureiro da primeira campanha de Crivella, Mauro Macedo e o delegado aposentado Fernando Moraes. O ex-senador Eduardo Lopes não foi encontrado no endereço no Rio, mas pode ser preso ainda nesta terça-feira.

Polícia desarticula quadrilha que atuava no Sertão

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A operação stá sendo realizada nas cidades de São José do Egito, Itapetim, Salgueiro, Verdejante e Arcoverde./ Foto: arquivo

A Polícia Civil de Pernambuco deu início, na manhã desta quinta-feira (21), a operação “HADES”, para cumprir 25 mandados de prisão preventiva e 37 Mandados de Busca e Apreensão Domiciliar contra integrantes de grupo criminoso que atua no Sertão do Estado. Eles são apontados como responsáveis pela prática de roubos, homicídios, tráfico de drogas e comércio de armas de fogo.

A operação de Repressão Qualificada já é a 18ª realizada em Pernambuco, em 2016, e está sendo realizada nas cidades de São José do Egito, Itapetim, Salgueiro, Verdejante e Arcoverde.

Quem está a frente das investigações é o delegado Ubiratan Rocha, da Delegacia de São José do Egito, e as medidas cautelares foram expedidas pelo Juiz da Comarca de São José do Egito.