Vereadores criticam Governo de Pernambuco por exigir cartão de vacinação ou teste negativo para eventos religiosos

(Foto: Internet)

Desde o dia 27 de setembro (ontem) está em vigor no Estado de Pernambuco, a nova flexibilização que permite a realização de eventos religiosos das 5h às 1h, independente do dia da semana e a presença de 2,5 mil pessoas nos locais (ou 80% da capacidade, o que for menor e a ampliação no horário).

Contudo, o Governo exige, em eventos acima de 300 pessoas, comprovante de vacinação ou teste negativo da Covid-19. O que, na Câmara de Vereadores de Petrolina, soou como afronta aos cristãos. A comprovação de imunização ou teste negativo também é obrigatória em eventos culturais e esportivos.

“Celebrações religiosas com mais de 300 (trezentas) pessoas devem observar os limites de capacidade do ambiente e número máximo de pessoas estabelecidos em Portaria Conjunta da Secretaria de Saúde e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que também disciplinará a exigência da apresentação dos comprovantes do esquema vacinal completo e/ou dos resultados negativos dos testes para a Covid 19“, diz o parágrafo único do Artigo 2º, do Decreto n°  51.460/2021.

Para Diogo Hoffmann (PSC), a determinação é “arbitrária e absurda”. “A intolerância e o comportamento desse governador em relação às pessoas cristãs está demonstrada desde que esse governador manteve aberto concessionárias e fechou igrejas“, pontuou. Ele também cobrou da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) que adotem uma medida para derrubar o parágrafo do decreto estadual.

“Provocação”

Segundo Diogo, não há exigência de testagem a bares e shoppings, por exemplo. César Durando (DEM) seguiu o colega e também criticou a postura do Governo de Pernambuco. “Acho que é mais uma provocação do Governo do Estado, basta ter um controle, como toda empresa vem fazendo, de aferir a temperatura. Chega o absurdo de pedir a carteira de vacinação“, pontuou.

Ruy Wanderley (PSC) foi mais duro e classificou a medida como ditadura sanitária. “Na próxima sessão vou entrar com um requerimento, uma Moção de Repúdio, contra o governador de Pernambuco. Pernambuco está vivendo uma ditadura sanitária”, salientou.

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