Há denúncias no MPF contra o São João do Vale de 2013
A notícia nos bastidores da Câmara de Vereadores de Petrolina nessa quinta-feira (26) foi a movimentação da Bancada de Situação para instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), cujo alvo é o São João do Vale, na gestão do ex-prefeito Julio Lóssio. Essa movimentação seria uma retaliação aos pedidos da Oposição apresentados nas duas sessões dessa semana.
Porém, o líder do Governo na Casa Plínio Amorim, Aero Cruz (PSB) não concorda com essa movimentação. “Isso foi levantado por alguns vereadores da Situação, como líder coloquei a eles que se a gente fizer isso, estamos entrando no jogo pequeno que eles estão entrando. Sou contra a gente agir dessa forma. Não é dessa forma que se faz a política. O São João está em uma esfera superior, da mesma forma que nós estamos tendo uma”, justificou.
Municiar Oposição
Para Aero, dar esse passo é igualar o nível de debate com a Oposição. “Seria se igualar a política pequena que eles estão fazendo. Não acharia correto CPI do São João, contas [de ex-prefeito]. Na hora que for hábil votar e entrar em uma discussão, se coloca. Se colocar só por ferro e fogo, acredito que não seja dessa forma“, afirmou.
Osório Siqueira disse não ter conhecimento de CPI do São João (Foto: Blog Waldiney Passos)
“Estranho”, afirma presidente da Câmara
A movimentação nos bastidores não chegou ao conhecimento do presidente da Casa, Osório Siqueira (PSB), que classificou a possibilidade de instaurar uma CPI como “estranho”.
“Não estou sabendo de nada, cada um discute da forma que está melhor. Não vejo nada de anormal e ilegal, o assunto pra mim é estranho. Quem comentou isso que tem que responder, eu não vejo necessidade”, disse.
Falando à imprensa presente na sessão dessa quinta-feira (26), Osório disse que, caso a CPI tenha andamento, deverá seguir todo o trâmite imposto no Regimento Interno da Casa Plínio Amorim. “Tudo que se trata de uma investigação e denúncia, precisa ter atenção. Cada um tem uma prerrogativa de apresentar suas matérias, se houver necessidade. O Plenário é soberano, ele que define e se houver necessidade a gente encaminha”, finalizou.
