Polícia Civil de Pernambuco dá detalhes sobre Operação Ripstop

Draco coordena investigação (Foto: Marina Meireles/G1)

A Polícia Civil de Pernambuco apresentou os detalhes sobre a Operação Ripstop na manhã dessa quarta-feira (17), durante coletiva de imprensa. Pelo menos 131 licitações foram investigadas desde março de 2019. Ontem as equipes da PC estiveram em pelo menos cinco prefeituras e órgãos públicos, como a Assembleia Legislativa de Pernambuco e a Câmara Municipal do Recife.

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“Constatamos que uma das empresas de fachada havia sido contratada por diversas prefeituras de Pernambuco com verbas federais para o combate à Covid-19. Entramos em contato com a PF e, para uma investigação não atrapalhar a outra, deflagramos as operações no mesmo dia“, disse o delegado Diego Pinheiro que está a frente da investigação.

Petrolina

Essa empresa de fachada chegou a participar de licitações também em Petrolina, onde segundo a polícia, teve início a apuração das irregularidades no ano passado, ma sem relação com a covid-19. “Especificamente nesse contrato [de Petrolina]”, foram materiais escolares, mas são vários tipos de produtos”, explicou a a delegada gestora do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco), Sylvana Lellis.

De acordo com a Polícia Civil, foi constatado que o grupo empresarial que participava das licitações era formado por cinco empresas, sendo duas delas comprovadamente de fachada. Os sócios delas foram identificados como “laranjas” do líder da organização criminosa.

Ao todo, foram cumpridos 38 mandados de busca e apreensão e medidas cautelares para impedir que os investigados fechem novos contratos com o poder público. “Os principais beneficiários das fraudes seriam o líder da organização criminosa e familiares, além de alguns servidores da prefeitura de Petrolina”, disse o delegado Pinheiro. Os órgãos citados não responderam à matéria. (G1 PE).

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