Caso Miguel: TST mantém condenação de Sari e Sergio Hacker por não cumprirem direitos trabalhistas

(Foto: Yacy Ribeiro/JC Imagem)

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu manter a decisão da Justiça Trabalhista de Pernambuco, que condenou Sérgio Hacker e sua esposa, Sarí Corte Real, ao pagamento de R$ 386 mil em danos coletivos pela contratação irregular de empregadas domésticas.

LEIA MAIS

“Enquanto não houver justiça, eu não vou parar”, afirma mãe do menino Miguel, morto há 3 anos

Miguel estava sob os cuidados de Sarí Corte Real, patroa da mãe do menino

2 de junho de 2020. Há três anos o menino Miguel Otávio Santana da Silva, de apenas cinco anos, caiu do nono andar do Condomínio Pier Maurício de Nassau, imóvel de luxo do conjunto “Torres Gêmeas”, localizado no Recife (PE).

LEIA MAIS

Caso Miguel: Justiça nega prisão de Sarí Corte Real

(Foto: Yacy Ribeiro/JC Imagem)

A Justiça de Pernambuco negou a prisão de Sarí Gaspar Côrte Real, condenada em maio a oito anos e seis meses de prisão pela morte do menino Miguel Otávio de Santana, 5, que caiu de um prédio de luxo no Recife há dois anos.

A decisão é do juiz Edmilson Cruz Júnior, da 1ª Vara dos Crimes Contra a Criança e o Adolescente da Capital, e foi publicada no Diário Oficial de Justiça de Pernambuco nesta segunda (25).

Na sentença de condenação, de maio, o juiz José Renato Bizerra afirmou que “não há pedido algum a lhe autorizar a prisão preventiva, a sua presunção de inocência segue até trânsito em julgado da decisão sobre o caso nas instâncias superiores em face de recurso, caso ocorra“.

LEIA MAIS

Juiz do Caso Miguel pede investigação contra Mirtes Renata e avó da criança por indícios de “maus-tratos e humilhação”

O Caso Miguel teve uma reviravolta nesta semana. O juiz José Renato Bizerra, titular da 1ª Vara dos Crimes contra a Criança e o Adolescente da Capital, solicitou que Mirtes Renata Santana e Marta Santana, mãe e avó de Miguel Otávio, sejam investigadas por indícios de maus-tratos, humilhação, racismo e cárcere privado contra a criança que morreu ao cair de um prédio de luxo, na capital Recife

LEIA TAMBÉM

Sari Corte Real é condenada a mais de oito anos de prisão no Caso Miguel

A solicitação do juiz tem como base depoimentos do processo que condenou Sarí Côrte Real. Sarí e o esposo, Sérgio Hacker também devem ser investigados por “conivência com a tortura”. Na visão da família de Miguel, Bizerra acata um pedido baseado em depoimentos apresentados pela defesa de Sarí e também tem um posicionamento racista.

“De início tentaram culpar meu filho e agora naturalmente estão tentando achar outro culpado que não existe. Seguimos. Minha luta por justiça! Justiça ao meu filho”, escreveu Mirtes nas redes sociais. A decisão do juiz de certa forma culpabiliza a mãe da criança pelo fato de Miguel ser desobediente.

Confira a seguir:

LEIA MAIS

Sari Corte Real é condenada a mais de oito anos de prisão no Caso Miguel

Sari era patroa da mãe de Miguel (Foto: Reprodução)

Sari Corte-Real foi condenada a oito anos e seis meses de prisão por abandono de incapaz com resultado morte pelo óbito de Miguel Otávio de Santana. A criança tinha apenas cinco anos quando caiu do nono andar de um prédio de luxo no Recife, em 2 de junho de 2020.

A decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) saiu na semana em que a morte do garoto completa dois anos. O caso repercutiu nacionalmente, já que inicialmente o nome de Sari foi omitido pela imprensa da capital, pois ela era esposa do prefeito de Tamandaré, Sérgio Hacker.

LEIA MAIS

Justiça conclui processo do Caso Miguel; Sarí Corte Real aguarda sentença

(FOTO: YACY RIBEIRO/JC IMAGEM)

A Justiça de Pernambuco concluiu, na quinta-feira (7), o processo do Caso Miguel. A criança morreu ao cair de um prédio de luxo na capital Recife, em 2 de junho de 2020. Agora, segundo os trâmites processuais, fica faltando a sentença de Sarí Corte Real, ré no processo por abandono de incapaz resultante em morte.

LEIA TAMBÉM

Caso Miguel: MPPE denuncia Sarí Corte Real por abandono de incapaz

Miguel Otávio de Santana tinha cinco anos e era filho de Mírtes Renata, empregada de Sarí. O caso gerou manifestações públicas por diversos fatores. Inicialmente a imprensa da capital não informou a identidade de Sarí, que era primeira-dama de Tamandaré.

LEIA MAIS

Caso Miguel: Mirtes Renata se diz satisfeita com pedido de condenação à ex-patroa

(Foto: Diário de Pernambuco)

Mirtes Renata, mãe do menino Miguel, que morreu após cair de um prédio localizado num bairro nobre do Recife, celebrou a decisão da justiça pernambucana em pedir a condenação de Sari Corte Real. Em entrevista ao programa Super Manhã com Waldiney Passos, nesta segunda-feira (6), ela reafirmou a confiança na justiça.

LEIA TAMBÉM

Caso Miguel: MPPE denuncia Sarí Corte Real por abandono de incapaz

“A gente recebeu com bastante satisfação esse pedido de condenação dela”, afirmou a mãe de Miguel. Mirtes trabalhava na casa de Sari e havia descido para o térreo, para levar a cachorra da família para um passeio. Nesse intervalo, a patroa deveria ter ficado cuidando de Miguel.

LEIA MAIS

Caso Miguel: MPPE denuncia Sarí Corte Real por abandono de incapaz

Sari era patroa da mãe de Miguel e estava cuidando do menino no momento do acidente (Foto: Reprodução)

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) protocolou as alegações finais do Caso Miguel. E para o órgão, Sarí Corte Real deve ser julgada por abandono de incapaz. Em 2 de junho de 2020, ela estava cuidando do garoto, quando o menino caiu do prédio onde Sarí morava, em uma área nobre da capital Recife.

O MPPE ainda qualificou o crime de abandono de incapaz pelo resultado morte do menino, que tinha apenas cinco anos e era filho da empregada de Sarí. O promotor de justiça Humberto Graça entendeu ainda que existem circunstâncias agravantes, pelo fato de o crime ter sido cometido em momento de calamidade pública.

Isso porque, no dia da morte da criança, a creche que Miguel frequentava estava fechada em razão da pandemia de Covid-19 e a mãe, Mirtes Renata, precisou levá-lo ao trabalho.

LEIA MAIS

Justiça determina bloqueios de bens de Sérgio Hacker e Sarí Corte Real

Bloqueio busca garantir indenização empregatícia (Foto: Rede Sociais)

O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) determinou o bloqueio dos bens do casal Sérgio Hacker e Sarí Corte Real. A decisão – proferida pelo juiz José Augusto – atende a um pedido feito pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

O objetivo do bloqueio é garantir o pagamento da indenização por dano moral, referente ao processo que julga os vínculos empregatícios de Marta Santana Alves e Mirtes Renata. Elas eram empregadas domésticas na residencial do prefeito de Tamandaré (PE) até junho de 2020, quando o garoto Miguel Santana morreu ao cair do nono andar do Píer Maurício de Nassau.

Em entrevista ao Diário de Pernambuco, Mirtes – que é mãe do garoto Miguel – disse que a advogada que lhe representa tentou chegar a um acordo com os ex-patrões. Contudo, como eles não quiseram, o caso chegou à Justiça. “Se não quiseram pagar por bem, que seja assim. Minha advogada tentou resolver por acordo, mas eles se negaram a pagar. Assim, ela precisou recorrer ao Ministério Público do Trabalho“, afirmou.

Com a repercussão do Caso Miguel, foi descoberto que Mirtes, Marta (mãe de Mirtes e avó de Miguel) e outra funcionária da família Hacker estavam lotadas como servidoras da Prefeitura de Tamandaré. Entretanto, as três prestavam serviço única e exclusivamente à família do gestor.

Justiça marca data da 1ª audiência do Caso Miguel

Sarí foi indiciada por abandono de incapaz com resultado morte (FOTO: YACY RIBEIRO/JC IMAGEM)

Após pressão popular, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) confirmou hoje (28) a data da primeira audiência do Caso Miguel. Sarí Corte Real será ouvida no dia 3 de dezembro. Ela é primeira-dama de Tamanderá e foi indiciada por abandono de incapaz com resultado morte.

A audiência de instrução será realizada pela 1ª Vara de Crimes contra a Criança e do Adolescente da capital Recife, a partir das 9h. A princípio, Sarí será interrogada. As testemunhas de acusação e defesa também serão ouvidas. Depois dessa fase, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e a Defesa deverão apresentar as alegações finais.

Somente cumprido esse rito que será apresentada a pena ou a absolvição de Sarí. Pelas redes sociais, Mirtes Renata Santana, mãe do garoto Miguel, agradeceu pelo apoio dos pernambucanos. “Quero agradecer a todos aqueles que enviaram e-mail, compartilharam, obrigada de coração a todos. Que Deus abençoe a cada um e vamos juntos em busca de justiça por Miguel”, disse.

Já o advogado de Sarí, Pedro Avelino criticou o fato de ter descoberto a data através da imprensa. “Causa espanto para nós saber do andamento do processo em segredo de justiça pela imprensa”, afirmou ao Diário de Pernambuco.

LEIA MAIS

Caso Miguel: Justiça aceita denúncia do MPPE contra Sarí Corte Real

(FOTO: YACY RIBEIRO/JC IMAGEM)

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público (MPPE) contra a primeira-dama de Tamandaré, Sarí Corte Real, envolvida na morte do menino Miguel Otávio, ocorrida em 2 de junho. Na decisão, assinada na noite dessa terça-feira (14), o juiz da 1ª Vara de Crimes contra a Criança e o Adolescente da Capital, José Renato Bizerra, aceitou a argumentação do MPPE, que denunciou Sarí por abandono de incapaz com resultado morte, agravado por ser crime contra criança e ocorrido durante um estado de calamidade pública.

O magistrado explica que há “indícios de autoria e materialidade do delito, conforme se extrai do caderno policial (inquérito)” que integra a denúncia do MPPE. “Ordeno a citação da acusada, com cópia da denúncia, para responder à acusação por escrito, no prazo de dez dias, onde poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo a sua intimação, quando necessário”, grafa o juiz.

LEIA MAIS

MPPE denuncia Sarí Corte Real por abandono de incapaz no Caso Miguel

MPPE entendeu que primeira-dama de Tamandaré teve responsabilidade (Foto: Reprodução)

Sarí Corte Real, primeira-dama de Tamandaré (PE), foi denunciada pelo Ministério Público do Estado (MPPE), nessa terça-feira (14). Ela responderá por abandono de incapaz com resultado de morte, com agravante por “ter sido contra criança em meio à conjuntura de calamidade pública” no Caso Miguel.

LEIA TAMBÉM

Caso Miguel: parecer jurídico diz que Sarí não cometeu homicídio

Caso Miguel: perícia desconstrói depoimento de Sarí Corte Real

Com a apresentação da denúncia, o caso segue para a Justiça. Sari era patroa da mãe de Miguel, Mirtes Santana e era a responsável pelo garoto de apenas cinco anos no dia em que ele morreu ao cair do nono andar de um prédio na capital Recife.

O MPPE mantém o entendimento do inquérito policial, que anteriormente já havia concluído que Sari abandonou o menor, resultado no óbito. O inquérito chegou ao órgão no dia 3 de julho, um mês após a morte de Miguel. A denúncia foi apresentada pelo promotor de Justiça Criminal Eduardo Tavares, à 1ª Vara de Crimes contra a Criança e Adolescente da Capital. A defesa de Sari não comentou a decisão.

Caso Miguel: Sarí é indiciada por abandono de incapaz

(FOTO: YACY RIBEIRO/JC IMAGEM)

A Polícia Civil de Pernambuco indiciou por abandono de incapaz com resultado de morte a moradora Sarí Corte Real, pela queda do garoto Miguel Otávio Santana da Silva, 5 anos, ocorrida no dia 2 do mês passado. O resultado do inquérito foi apresentado, na tarde desta quarta-feira (01), em entrevista coletiva online, comandada pelo delegado Ramon Teixeira, responsável pelas investigações.

“A conduta de permitir o fechamento da porta, claramente intencional, conduziu a criança à área de insegurança, diante dos vários riscos existentes no edifício. Com essa ação, diversas poderiam ser as formas de encontrar o resultado morte indesejável, mas previsível”, afirmou o delegado.

LEIA MAIS

Caso Miguel: perícia desconstrói depoimento de Sarí Corte Real

A perícia realizada pelo Instituto de Criminalística (IC) no edifício onde o garoto Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos caiu e morreu no começo de junho concluiu que Sarí Côrte Real apertou o botão que leva o elevador até a cobertura do prédio.

LEIA TAMBÉM

Caso Miguel: mãe de garoto chama ex-patroa de “fria” após encontro na delegacia

Delegacia abre mais cedo para depoimento de Sarí Corte Real no Caso Miguel

O trabalho do IC também não indica a participação de outra pessoa na morte da criança, que caiu do nono andar no dia 2 de junho e morreu no Hospital da Restauração. O documento foi apresentado ao delegado Ramon Teixeira na sexta-feira (26) e a expectativa é que a Polícia Civil conclua o inquérito nos próximos dias.

LEIA MAIS

Caso Miguel: mãe de garoto chama ex-patroa de “fria” após encontro na delegacia

Mirtes disse que ex-patroa foi fria e mentiu (Foto: Diogo Cavalcante/DP)

O Caso Miguel ganhou mais um episódio na segunda-feira (29), quando Sarí Côrte Real foi depor na Polícia Civil sobre a morte do garoto de apenas cinco anos. Com autorização do delegado, Sarí e Mirtes Renata, mãe de Miguel, se encontraram na Delegacia de Santo Amaro.

Na saída do prédio Sarí foi hostilizada e seu marido, o prefeito de Tamandaré, Sérgio Hacker (PSB) teve o carro cercado por populares. O casal não quis falar com a imprensa. Mirtes conversou com os jornalistas e disse que a ex-patroa foi fria no encontro.

LEIA TAMBÉM

Delegacia abre mais cedo para depoimento de Sarí Corte Real no Caso Miguel

“Ela disse na minha cara que não apertou o botão. Não foi só eu que vi, todo mundo viu. Ela mentiu na minha cara friamente“, disse a mãe de Miguel. Mirtes passeava com os cachorros do casal quando Miguel – que estava sob a tutela de Sarí – caiu do nono andar de um prédio no Recife.

LEIA MAIS
12