Caso Beatriz: “A gente quer saber porquê o Colégio está atrapalhando as investigações”, afirma Lucinha

A segunda-feira (10) marca três anos do assassinato de Beatriz Angélica Mota durante uma festa no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina. Depois de anos sem respostas, os pais da garota que tinha apenas sete anos quando morreu, farão uma manifestação na capital Recife nesta quarta-feira (12).

Em entrevista ao Blog Waldiney Passos, Lucinha Mota e Sando Romilton explicaram que vão a capital acompanhar o julgamento do recurso sobre o pedido de prisão preventiva de Alisson Henrique, acusado de apagar imagens do crime. “Semana passada estivemos em Recife no Tribunal de Justiça e consegui a informação de no dia 12 às 9h haverá uma audiência, vamos estar lá tentar assistir a audiência e vamos protestar, dependendo da decisão que for tomada pelo Judiciário”, disse Lucinha.

Encontro com autoridades

De acordo com Sandro, pai de Beatriz, uma comitiva sairá de Petrolina amanhã à noite com cerca de 40 pessoas entre advogados criminalistas e estudantes de Direito de Petrolina, Juazeiro e Belém do São Francisco, que se voluntariaram para ajudar os pais.

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“Essa audiência vai ser pela manhã e no período da tarde nós vamos nos encontrar com o chefe de polícia [Civil] ou com o secretário de Segurança Pública, vamos pedir ele não trocar mais de delegado e vamos pedir a abertura do inquérito [de 19 volumes] para a nossa família”, afirmou Sandro.

Colégio vira alvo dos pais

Com o andamento das investigações Lucinha e Sandro têm o Colégio Auxiliadora como responsável pelo crime, pois segundo eles, houve uma ação para dar fuga ao assassino. “Tudo isso está registrado em câmeras, os funcionários se juntaram e fizeram toda essa armação e a gente quer saber o motivo, a gente quer saber porquê o Colégio está atrapalhando as investigações, por que não ajudou a polícia?. Hoje nós temos o nome do Colégio Maria Auxiliadora protegendo este assassino, nós precisamos de uma resposta urgente”, questionou Lucinha.

Outro lado

Nossa produção entrou em contato com a assessoria de comunicação do Colégio Auxiliadora apresentando os questionamentos feitos pelos pais de Beatriz. Estamos aguardando um posicionamento oficial da instituição.

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Lucinha Mota, mãe de Betariz Angélica Mota. (Foto: Arquivo da família)

Amanhã (10) faz três anos que a família de Lucinha Mota e Sandro Romildo convive com a perda de Beatriz Angélica Mota, assassinada a golpes de faca durante uma festa de formatura no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora em Petrolina (PE). No ano do crime, Beatriz tinha 7 anos de idade. São três anos de luto e luta.

Destemida como se demonstrou desde que a barbárie foi feita, Lucinha e sua família lutam todos os dias em busca de justiça. Além das indagações sobre o trabalho da polícia, a impunidade de suspeitos e a omissão da escola, a mãe da menina Beatriz ainda questiona a postura de alguns veículos de comunicação da região que colocam o “furo de reportagem” ou a informação em primeira mão, acima da ética e da humanidade.

Neste ano, mais um fato sobre o “caso Beatriz” está sendo repercutido na imprensa: a exumação do corpo da menina. Em um texto divulgado pela família, Lucinha criticou o tratamento de alguns veículos locais a respeito do assunto.

“Nunca li um artigo tão pobre e que lança perguntas sem qualquer sentido. Pois bem, a legislação permite a transferência de restos mortais. Não existe base legal que a proíba. BEATRIZ pertence a mim e a Sandro. A transferência é um direito da família e não tem os propósitos apresentados naquele “texto”,” disse.

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Caso Beatriz: perito volta a se manifestar, afirma que homicida contou com ajuda e nega ritual

Sanguinetti questionou o trabalho da polícia diante do caso. “O que as autoridades estão fazendo? Lavaram as mãos? Acorda, Petrolina!”.

O médico legista George Sanguinetti, que participou da investigação de vários casos de repercussão nacional, voltou a fazer comentários sobre o assassinato da menina Beatriz Mota, morta a facadas durante uma festa de formatura no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina (PE), no dia 10 dezembro de 2015.

A poucos dias do caso completar três anos, Sanguinetti afirmou que “Petrolina tem uma dívida com Beatriz, um anjo que foi jogada para o céu, com barbaridade e selvageria” e disse, ainda, que “muitos são cúmplices do silêncio”.

De acordo com o médico legista, após examinar as fotografias ampliadas da cena do crime, ele detectou “impressões papilares em manchas coaguladas de sangue, especificamente no terço inferior do braço esquerdo, próximo ao punho”. Além disso, notou, ao redor do corpo, “suportes que mostram digitais”.

“Não há dúvida que [Beatriz] foi contida, segura pelo antebraço, por parte do agressor, enquanto com a mão armada de faca, desferia os incompreensíveis 42 golpes, que tiraram a vida da criança. As digitais a quem pertencia?”, questiona.

Para Sanguinetti, o suspeito estava familiarizado com o Colégio e contou com ajuda para a prática do crime. “Transitava com facilidade sem chamar atenção, conhecia bem o local, por isso escolheu a sala de esportes desativada. Com inteligência acima da média, contou com ajuda de mais uma pessoa para vigilância, enquanto executava Beatriz”.

Ritual

O médico legista descartou a possibilidade de um ritual de magia negra. “O motivo de tanta violência, vingança? Um recado? Não foi um ritual de magia negra, satanismo. Não há indicativo que resultou de ritual cabalístico, quer quanto a sede e característica dos cortes, como também no manuseio do sangue e órgãos. Fúria desordenada, multiplicidades de golpes, aleatórios”.

Trabalho da polícia

Sanguinetti questionou ainda o trabalho da polícia, que não mostrou grande desenvolvimento mesmo com tantas provas, de acordo com o próprio perito. “Este assassino não foi incomodado por sucessão de delegados, cada um com uma hipótese, sem prova técnica. E o tempo foi passando. Foi divulgado, no curso das investigações que a Polícia possuía tantas provas, DNA do homicida, etc. E os depoimentos controversos? Agora silêncio total”.

Lucinha Mota soma mais de 16 mil votos em sua primeira eleição

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Mais conhecida na região por ser a mãe de Beatriz Angélica Mota, Lucinha Mota se candidatou a deputada estadual pelo PSOl e teve uma expressiva votação em Pernambuco. Em sua primeira eleição, Lucinha somou 16.326 votos e terminou a apuração na 74ª posição.

No Estado, são apenas 49 cadeiras na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A nível de comparação, Lucinha teve apenas 1.403 votos a menos do que Fabrizio Ferraz (PHS), dono da última vaga.

Através de suas redes sociais ela agradeceu o apoio dos seus eleitores e deu sinais de que tentará uma nova empreitada na política. “Vocês são uns guerreiros, essa campanha foi limpa, foi justa porque nós trabalhamos honestamente. Cumprimos todas as regras da Justiça Eleitoral, nós somos vitoriosos e eu conto com vocês para 2020”, disse.

Petrolina

Além dos irmãos Antônio e Fernando Coelho (DEM), Lucas Ramos (PSB) e Dulcicleide Amorim (PT) que foram eleitos para a Alepe e Câmara dos Deputados, Petrolina teve outros candidatos que ficaram de fora. Alvinho Patriota (5.954), Coronel Leite (2854) e Edvaldo Landim (558) foram pleiteantes a estadual e não conseguiram lograr êxito.  Na Câmara Federal, Rosalvo (958) e Josélia Blogueira (394) também falharam na busca por uma vaga.

Perito levanta questionamentos sobre caso Beatriz; “por que tão pouco foi realizado?”

“A polícia Civil de Pernambuco não deve arquivar, esquecer, considerar mais um crime insolúvel”, diz o especialista.

O perito George Sanguinetti voltou a se manifestar em suas redes sociais sobre o caso Beatriz. Em um longo texto, denominado “Vence a impunidade. Recordando e lamentando o bárbaro homicídio de Beatriz”, o especialista levanta questionamentos sobre as características do homicídio e o curso das investigações policiais.

Sanguinetti, que é conhecido por participar de casos famosos como de PC Farias e da menina Isabella Nardoni, pede que “pessoas reconhecidamente competentes tenham acesso às provas técnicas” e aos autos. Segundo o perito, esse é um crime que não deve ser arquivado ou esquecido, já que um “bárbaro assassino de uma criança, autor de um crime hediondo, continua nas ruas”.

Alguns internautas comentaram a publicação do especialista e lamentaram o fato do caso ainda não ter sido esclarecido. “Inadmissível não ter sido esclarecido”, diz um dos comentários. “Nem a pessoa que apagou as imagens das câmeras foi indiciada”, diz outra pessoa.

Confira o texto completo do legista

Vence a impunidade. Recordando e lamentando o bárbaro homicídio de Beatriz.

Diante da minha mesa de trabalho, fotografias do cadáver de uma menina, apresentando 42 ferimentos pérfurocortantes (por faca), quer nas partes expostas do corpo, como braços e pernas, quer nas partes envolvidas pela roupa que trajava, no tórax e abdome. Logo após a descoberta do corpo, pessoas que acessaram ao local antes da Polícia, tiraram as fotos de celular e mais de uma dezena, chegaram as minhas mãos.

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Convenção do PSOL vai confirmar Lucinha Mota como candidata a deputada estadual

(Foto: Blog Waldiney Passos)

Mais um partido agendou sua convenção partidária para este sábado (4). Depois da frente oposicionista “Pernambuco Quer Mudar” se reunir durante a manhã no Recife (PE), o PSOL marcou para 15h a reunião que confirmará o nome de Lucinha Mota como candidata a deputada estadual.

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A pré-candidatura de Lucinha, mãe de Beatriz Angélica Mota foi anunciada pelo partido em maio desse ano, com a presença de membros do partido no estado. Além dela, nomes como o de Rosalvo Antônio e Edvaldo Landim também foram colocados à disposição do partido para disputar vagas na Câmara dos Deputados.

Durante a convenção o partido fará uma homenagem à Beatriz, conforme o pai da garota e esposo de Lucinha, Sandro Romilton adiantou ao Blog Waldiney Passos.

Em Pernambuco, a aliança com o PCB resultou em uma chapa majoritária formada por mulheres, na disputa ao Governo do Estado e Senado Federal.

“Os impostos que eu pago mensalmente, pra onde é que vai?”, questiona mãe de Alisson Dantas

Ana Cláudia (esq.) participou de manifestação do Caso Beatriz (Foto: Blog Waldiney Passos)

Inconformada com a demora da transferência de Reziélio de Almeida do Paraná para Pernambuco, Ana Cláudia Dantas, mãe de Alisson Dantas conversou com a nossa equipe nessa semana e contou como descobriu que o Governo do Estado não tem verba para realizar a viagem do preso.

Segundo Ana, o julgamento de Reziélio estava previsto para agosto. Ela então procurou a Justiça de Petrolina para saber o porquê da demora em transferir o preso do Paraná, foi então que descobriu essa situação.

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“Pra ter um julgamento precisa de um réu, fui cobrar e me disseram que ele não tinha chegado ainda porque não tem verba. Mas eu fiquei sabendo que existe um prazo e depois que esse prazo vence, o Estado do Paraná não é obrigado a segurar ele lá. E os impostos que eu pago mensalmente, pra onde é que vai?”, questionou.

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Responsável por empresa contratada pelo SINDJUD explica confusão envolvendo carro de som durante protesto do Caso Beatriz

José Maria explica o que aconteceu na manifestação (Foto: Blog Waldiney Passos)

A confusão provocada pela presença de um carro de som nas proximidades do Fórum de Petrolina ainda repercute. Isso porque familiares de Beatriz Angélica Mota consideraram falta de sensibilidade do motorista por não ter saído do local.

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José Maria, proprietário da empresa contratada pelo Sindicato dos Servidores de Justiça de Pernambuco (SINDJUD PE) para prestar os serviços de alerta sobre a paralisação do Poder Judiciário no Estado participou do programa Super Manhã com Waldiney Passos.

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Na quinta-feira (2) houve mais um manifesto do Caso Beatriz organizado pela família da menina assassinada em 2015 no Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora. Durante o ato um carro de som interferiu no protesto e gerou revolta do grupo.

Ontem o Blog Waldiney Passos mostrou a revolta de Lucinha Mota, mãe de Beatriz Angélica. Nessa sexta-feira (3) nossa equipe recebeu uma nota do Sindicato dos Servidores de Justiça de Pernambuco (SINDJUD PE) esclarecendo os fatos presenciados na manhã de ontem.

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De acordo com o SINDJUDE, a entidade representativa dos servidores não estava ciente do protesto e afirma ter afixado faixas avisando sobre a paralisação do Poder Judiciário no Estado. No entanto, antes do protesto nossa equipe não conseguiu identificar essas sinalizações.

A nota afirma ainda que o Sindicato se solidariza e apoia o protesto organizado na manhã de ontem, que contou com a participação dos grupos Somos Todos Beatriz e Beatriz Clama por Justiça.

Confira a seguir a nota do SINDJUD PE:

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Mães se uniram por pedido de justiça (Foto: Blog Waldiney Passos)

Durante a manifestação organizada pelos familiares da menina Beatriz Angélica Mota, a mãe de Alisson Dantas, jovem assassinado em 2015 no bairro Quati se juntou ao clamor de justiça pelo seu filho.

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Alisson foi atacado por Reziélio de Almeida com uma faca do tipo peixeira, porque o acusado pensou que o jovem estaria usando a wifi de sua residência. Reziélio foi preso em maio desse ano na cidade de Ponta Grossa (PR), mas até o momento não foi transferido à Petrolina.

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Em ato público, familiares e população cobram Judiciário por decisão no Caso Beatriz

“Queremos Justiça! Queremos resposta!”. Foi com esse grito que os manifestantes se reuniram na manhã dessa quinta-feira (2) em frente ao Fórum de Petrolina para cobrar do Judiciário a revisão da decisão sobre o pedido de prisão preventiva de Alisson Henrique, ex-funcionário do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora no dia em que Beatriz Angélica Mota foi assassinada em 2015.

Convocada pelas redes sociais, a população se uniu aos familiares de Beatriz e do jovem Alisson Dantas, também morto em 2015, no bairro Quati porque o seu assassino achou que ele estava usando a wi-fi de sua residência. O pedido era comum entre as famílias: justiça.

A mãe de Beatriz, Lucinha Mota questionou o argumento da Justiça de Petrolina que negou o pedido de prisão preventiva do ex-funcionário do colégio argumentando sobre tempo. “Deixou ele livre alegando o quê? Tempo, porque ele não foi preso em 2016. Ele não foi preso em 2016 porque o nosso Estado não tem condições físicas de garantir uma investigação, naquela época não se sabia quem tinham apagado as imagens”, disse.

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Manifestação na quinta-feira (2) cobrará judiciário sobre Caso Beatriz

Mais um ato pedindo justiça pelo assassinato de Beatriz Angélica Mota está marcado para esta quinta-feira (2), em Petrolina. O grupo se reunirá às 6h30 no Fórum da cidade, para cobrar atitudes do Poder Judiciário, após a recusa do mandado de prisão preventiva solicitado pelo Ministério Público e Polícia Civil do município contra Alisson Henrique.

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Ele é ex-prestador de serviço do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora e segundo as investigações, teria apagado imagens do crime, especificamente no horário e data em que Beatriz foi morta. O fato veio à tona na semana passada e causou revolta nos pais da garota, Lucinha Mota e Sandro Romilton.

A manifestação é organizada pelos pais de Beatriz, em apoio com os grupos Somos Todos Beatriz e Beatriz Clama por Justiça.

“Fake news” sobre investigações do Caso Beatriz incomodam, afirmam Lucinha e Sandro

(Foto: Arquivo)

As investigações do Caso Beatriz mostraram avanços na semana passada, quando veio à tona a informação de que um mandado de prisão preventiva havia sido expedido contra um ex-prestador de serviço do Colégio Auxiliadora. A negativa da Justiça de Petrolina provocou reações, mas para os pais de Beatriz Angélica Mota, outras atitudes também incomodam.

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Desde o início das investigações notícias falsas – as chamadas “fake news” – têm surgido e para Sandro Romilton, pai da garota, isso só gera falsa expectativa nos familiares. 

“Isso [divulgar a informação de que prenderam algum suspeito] não foi a primeira vez. Quantas vezes falaram que prenderam alguém em Lagoa Grande, lá no interior da Paraíba e a gente fica só na expectativa”, disse Sandro ao Blog Waldiney Passos.

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Pais de Beatriz emitem nota rebatendo informações de Alisson Henrique

Lucinha Mota e Sandro Romilton, pais de Beatriz Angélica Mota rebateram as informações de Alisson Henrique, ex-funcionário do Colégio Auxiliadora e afirmam não ser irresponsáveis na divulgação de informações. Em nota, o casal afirma que tanto Alisson quanto a instituição de ensino querem se eximir das responsabilidades.

Confira a nota publicada pelos pais de Beatriz:

Caso Beatriz: “Eles planejaram com antecedência”, afirma Lucinha Mota

A decisão da Justiça em negar o pedido do Ministério Público sobre a prisão preventiva de um ex-prestador de serviço no Colégio Auxiliadora foi um golpe não apenas para Lucinha Mota e Sandro Romildo, pais de Beatriz Angélica Mota.

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A negativa afeta também a força tarefa montada pela Polícia Civil e o MP, que atuam em conjunto na busca pela elucidação do caso. Isso porque para se chegar a Alisson, foi necessário um intenso trabalho de investigação, que levou anos até ser comprovada a manipulação nas gravações do dia 10 de dezembro de 2015.

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